segunda-feira, 22 de março de 2010

Em Minas Gerais, Ana Carolina em grande estilo Ela se apresenta sexta-feira em Sete Lagoas e no sábado em Belo Horizonte


Para celebrar os dez anos de estrada, Ana Carolina lançou em 2009 o álbum de inéditas “N9ve” e o CD/DVD “Ana Car9lina + Um”, que trouxe um convidado diferente em cada uma das faixas. É a mistura desses dois projetos, com novidades e sucessos da carreira, que chega a Sete Lagoas nesta sexta-feira (19) e a Belo Horizonte no próximo sábado (20), acrescida de uma megaestrutura, com direção e cenografia de Bia Lessa e direção musical de Alê Siqueira. Garantia de muitas surpresas para os fãs, a ponto de, em entrevista por telefone, do Rio de Janeiro, a cantora, compositora e instrumentista mineira (de Juiz de Fora) enumerar uma série de momentos como “pontos altos” do espetáculo que estreou em novembro.


Entre esses, destaca a entrada em cena inusitada, a três metros de altura, numa grua, tendo à frente uma cortina de filó com projeções de nuvens, dando a impressão de estar flutuando, ao som de “Que se Danem os Nós”.


Outro momento inusitado é quando chove em cena, na música “Corredores”. E quando os músicos – Marcelo Costa (bateria), Leonardo Reis (percussão), Danilo Andrade (teclados), André Rodrigues (baixo), Dirceu Leite (sopros), Yura Ranevsky (cello) e Pedro Baby (violões e guitarras) – deixam seus instrumentos originais e vão “tocar” vassouras. Nessa hora, Ana Carolina assume o pandeiro, para delírio dos fãs.


Ela também vai tocar violões de aço e nylon, mas abandonou o baixo e o piano, explorados na turnê anterior. “Optei por cantar mais livremente”, justifica.


Quanto às músicas, sete das nove faixas de “N9ve” entraram no set list. Ficaram de fora apenas “Traição” e “Resta”. Destaque para “Entreolhares/The way you’re looking at me”, primeira música de trabalho de “N9ve”, que continua com a dobradinha com o norte-americano John Legend, graças ao telão – a propósito, são três painéis móveis, cada um com 2,7 X 4,4 metros.


Uma curiosidade: a canção “chiclete” chegou no top da Billboard Hot Songs, no Rio de Janeiro, e à 34° posição na Billboard Hot 100 Airplay.


Entre os sucessos da carreira, Ana Carolina vai relembrar “Garganta”, “Nada Pra Mim”, “Confesso”, “Encostar na Tua”, “Uma Louca Tempestade”, “Elevador”, “Rosas”, “Vai”, “É Isso Aí”...


Haverá, ainda, um bloco de sambas, reunindo “Cabide” (que fez sucesso na voz de Mart’nália) e as novas “Tá Rindo, É?” (de Antônio Villeroy e Mombaça) e “Torpedo” (parceria com Gilberto Gil e Mombaça).


Também haverá espaço para releituras: “Odeio” (Caetano Veloso), “Essa Mulher” (Arnaldo Antunes) e “Não Quero Mais Saber Dela” (Fundo de Quintal).


Serão ao todo 21 músicas, incluindo dois medleys, ao longo de 1h20.
Ana Carolina diz que, a despeito de “Ana Car9lina + Um” ter registrado em DVD sete das nove faixas de “N9ve”, ela ainda quer gravar um DVD deste show.


Diz que não tem nada definido em relação a isso, mas que “com certeza seria um próximo passo” e que adoraria que o palco fosse na capital mineira, onde ela começou a carreira. “Toquei em todos os lugares, desde o Lulu ao Belas Artes. ‘Garganta’ foi feita pelo Antônio Villeroy no Belas Artes, num show meu, voz e violão. Eu já tinha parado o show duas vezes porque a luz acabou, e ele compôs depois de uma garrafa de vinho. Tenho uma coisa afetiva com Belo Horizonte, foi e é cidade muito importante para a minha carreira; chamo de meu público primeiro, que ouviu minha música e teve contato forte comigo primeiro. É uma honra estar aí”, afirma ela, lembrando que estreou a última turnê no Palácio das Artes.


Mas gravar aqui depende de outras coisas. “Fico sempre dependendo da parte técnica, a parte métrica importa muito, preciso de um palco com profundidade e altura”, diz, exemplificando que o Canecão, no Rio de Janeiro, não é adequado.


Em junho/julho, ela leva o novo show para a França, Inglaterra, Itália e Espanha – no começo deste mês, foi conferido em Luanda/Angola, em duas sessões.


O próximo projeto é lançar, em agosto, pelo selo dela, o Armazém, um disco da italiana (radicada em Nova Iorque) Chiara Civello, convidada de Ana Carolina em “N9ve”, na faixa “Resta” e parceira dela em “Traição”, “10 minutos” e “8 Estórias”.


As duas últimas estarão no disco de Chiara, cantadas em italiano, mas a versão dela para “8 Estórias” vai ganhar nomes de homens.


Chiara vai gravar outras duas parcerias inéditas com Ana Carolina e uma com Dudu Falcão, em português, “super alegre, aposta para rádio”, resume.


“Ela tem um trabalho incrível, merece ser primeira pessoa a ser lançada pelo Armazém, é uma honra apresentá-la aqui no Brasil. Além de ser compositora incrível, é cantora impressionante”, diz, acrescentando que elas foram apresentadas por Daniel Jobim, em um sarau no Rio de Janeiro.


O disco é o terceiro de Chiara, e está sendo produzido por Alê Siqueira. No Brasil, será distribuído pela Sony/BMG; no resto do mundo, pela Universal Music.


ANA CAROLINA - Turnê “N9ve”. Nesta sexta-feira, às 22 horas, na Estação Brasil, em Sete Lagoas. Cadeiras: R$ 50. Área Vip: R$ 35. Pista: R$ 20. Informações: (31) 3773-7806. Neste sábado, às 22 horas, no Chevrolet Hall (Avenida Nossa Senhora do Carmo, 230, Savassi). Cadeiras numeradas: R$ 120. Pista e Arquibancada/2º Lote: R$ 80. Os ingressos e meia-entrada estão esgotados. Outras informações: 3209-8989 / 2191-5700.

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