quarta-feira, 31 de março de 2010

noitada com Ana Carolina


no início da madrugada de hoje, quinta, quando muitos dos convidados de Ana Carolina já tinham partido, um violão entrou na roda. Inicialmente, nas mãos de Aleh Ferreira (à esquerda, aquele cantor e compositor que emplacou um sucesso na abertura de "A diarista"), que mostrou alguns de seus novos sambas pop, e depois passou o instrumento para Edu Krieger, que chegara tarde, vindo do aniversário de seu pai, o compositor clássico Edino Krieger. Imagino que também chegado às mãos dos outros dois na foto, Ana e Antonio Villeroy, mas, perto de duas da manhã, K e eu pedimos licença e nos dirigimos pra casa, pros braços de Morfeu.

foi boa a noite. A chuva que caiu forte o dia inteiro, principalmente a partir do fim da tarde, diminuiu por volta de 22h e assim pudemos ter um clima ameno nesse março de tantas águas, fechando o verão carioca mais quente que tenho lembrança. Antes do pequeno sarau, muita conversa, sobre música e afins. Villeroy contou de seu novo disco, que sairá em breve pela Biscoito Fino, quase todo autoral, mas contendo também com uma "Felicidade" de seu conterrâneo Lupicínio Rodrigues. A italiana, mas radicada em Nova York, Chiara Chivello, está empolgada com seu terceiro álbum, gravado entre NY e Rio, que será mixado aqui e avança na sua parceria com Ana Carolina (se não me falha a memória, após tanto e bom vinho português, terá quatro canções das duas). Maurício Branco, que chegou com Paula Lavigne e Vera "Gata" Zimmerman, deu seu habitual show de humor, imitações, histórias hilariantes, mas, também em momento sério, contou do documentário que dirige sobre a era das discotecas no Rio, fim dos anos 1970, época do Dancin' Days inicial, na Gávea, de Tim Maia e seu hoje clássico "Disco Club" (com "A fim de voltar", "Sossego", "Acenda o farol"). O baterista Marcelo Costa, há anos na banda de Ana C, mas que já passou pelas de Lulu Santos, Caetano, entre outras, e conheço desde os tempos pré-históricos d'A Barca do Sol (grupo apadrinhado por Gismonti no ínicio dos 1970 e que também tinha entre seus integrantes Jaques Morelenbaum), revelou-se o hetero que mais frequenta salões de beleza, para conseguir o tom exato de seu cabelo descolorido e arrepiado.
Ana, "gentlewoman" que é, não veio questionar minhas ressalvas a seu último show (como escrevi na época aqui mesmo nesse blogquasedeliriosentimusical, detestei o cenário e a direção de Bia Lessa, com os músicos isolados num canto, uma cadeira móvel que, sem sentido algum, atravessava o palco, e demais equívocos extramusicais), e falou empolgada sobre a grande turnê que fará na Europa, a partir de abril. No início de sua carreira, Ana tinha feito shows por lá, mas, depois, o sucesso no Brasil foi tanto que não sobrou mais espaço na agenda. Muito mais falamos mas essas lembranças já ficaram longas. Então, para não ficar texto demais sem figurinhas, vou ilustrar com algo que, a princípio, não tem relação, da série "grafites noturnos" (a câmera desse modelo de celular, iTreco, não é das melhores, mas funciona bem em luz artificial) e uma de nosso amigo Barão, de costas (e que me lembra daquele cão da RCA Victor).

PS: a trilha sonora, enquanto batucava, foi entrando a esmo, ao sabor do iTreco, e incluiu "Vendaval" (com Ed Motta, dele e Ronaldo Bastos), "Cabide" (de Ana Carolina, com ela e Luiz Melodia), 'Moving the river" (Prefab Sprout), "Save your love for me" (José James), "Mad about the boy" (o standard de Nöel Coward, na voz de Blossom Dearie), "This happy madness" (o título em inglês de "Estrada branca", de e com Tom Jobim) e, neste exato momento em pretendo botar no ar, "Munaye" (Mulatu Astaqé, disco "Mulatu of Ethiopia", que baixei alguns anos atrás).

quarta-feira, 24 de março de 2010

Música “Tá Rindo, é?” representa momento atual da vida de Ana Carolina



cantora Ana Carolina lança o disco “N9ve” neste sábado, em Belo Horizonte. Marcado para começar às 22h, o show conta com efeitos cenográficos, como projeção e até uma chuva de verdade.

Ana Carolina selecionou para este espetáculo canções que refletem os dez anos de carreira: dos sucessos iniciais, como ‘A Canção Tocou na Hora Errada’ e ‘Nada pra Mim’ ao repertório completo do disco recém-lançado “N9ve”.
Ana Carolina autografa CD



Clique aqui e concorra ao CD autografado por Ana Carolina.

A Globominas.com entrevistou a cantora. Leia abaixo a entrevista:

Em que características este disco se difere dos outros?

O disco “N9ve”, lançado em julho do ano passado, estreia a participação de muitas parcerias. É a primeira vez que trabalho com tantos convidados, como Maria Gadu, John Legend e Esperanza Spalding. Outro parceiro constante, Antônio Villeroy, também participou deste álbum.

Uma das músicas deste CD, “10 Minutos”, foi selecionada para o repertório da novela Tempos Modernos, veiculada pela Rede Globo em 2010. Outro ponto que observei é que este CD pode ser considerado mais suave que os outros da minha carreira.

Como você avalia a evolução do seu repertório nestes dez anos de carreira?

Aprendi, ao longo destes anos, que se uma música for suave, ela tem chance de ser ouvida mais de uma vez. O tempo de audição de uma música está relacionado com o grau de suavidade, com o tom, a batida. Desta maneira, vejo que, ao longo do tempo, adotei a este conceito no meu repertório para não cansar os ouvintes. Mesmo que minha voz seja grave, a música envolve o ouvinte com suavidade.

Quando comecei a cantar, com 24 anos, eu era muito jovem e queria agarrar o mundo com uma só canção, geralmente bastante intensa. Ao longo da minha carreira, adquiri mais calma para realizar canções suaves e equilibrar o repertório dos álbuns.

O show deste sábado vai contar com efeitos cenográficos, como uma chuva de verdade. Qual é o conceito do espetáculo?

O show, batizado com o mesmo nome do disco, é dirigido por Bia Lessa. A ideia de incrementar a produção deste evento foi em comemoração pelos dez anos de carreira. A diretora inseriu estes efeitos cenográficos que proporcionam um ambiente impactante. Na abertura do show, eu entro em uma grua, por trás de uma cortina de filó. Nuvens são projetadas no fundo do palco enquanto vou entrando no palco, em cima de um traveling – equipamento usado em filmagens cinematográficas. O efeito para quem vê de longe é de que estou flutuando. Durante o show, são projetadas imagens de prédios iluminados e de partes de cidades urbanas. Pedro Farkas é quem dirige a projeção das imagens, que tem um papel forte no espetáculo. Uma chuva de verdade é recriada durante o espetáculo para trazer a cidade para dentro do palco. O show, direção musical de Alê Siqueira, exalta o conceito de urbanidade, que tem relação com as letras do disco.

Qual música define o momento atual da sua vida?

Como eu faço música, é difícil escolher uma canção que reflita um momento de vida, mas, neste momento, gosto muito de uma música deste disco que faz a seguinte pergunta: “Tá rindo, é”?

Veja, abaixo, a letra da música:

Ana Carolina – Tá rindo, é?

Ah, hoje eu quebrei o meu despertador logo pela manhã
Tocou atrasado e eu quase perdi o horário da van,
Agora você vê como são as coisas Maria José,

Se der

Se der, pra você me emprestar aquele seu vestido azul cor de mar
E se não servir vou tentar perder um quilo e meio até

Semana que vem é o tal casamento e eu não tenho o que
usar

Se der

Ah, e falando nisso homem bom, hoje em dia, tá ruim de
arranjar
Aquele que eu tinha eu peguei com outra, mandei ele
andar
Malandro e folgado comigo não dura mais nem um luar,
Tá rindo, é?

Ah, vamos dando risada que a vida nos chama não da pra
chorar
A minha oração é bem curta pro santo não entediar
E vamo que vamo e vamo que vamo

Ah, vamos dando risada que a vida nos chama não da pra
chorar
A minha oração é bem curta pra não entediar
E vamo que vamo e vamo que vamo que dá

Ah, recebi um torpedo da telefonia no meu celular
Prometendo desconto às três da manhã se eu puder
falar
Mas de madrugada, quem vai me atender, quem vai me
ligar? (Eu heim!)

Tchau
Fique tranqüila que o vestido eu cuido, não deixo
sujar
Quem sabe eu te ligue pra pode a tarifa a gente
aproveitar
Ou quem sabe até eu arranje alguém novo pra me
namorar
Tá rindo, é?

Ah, vamos dando risada que a vida nos chama não da pra
chorar
A minha oração é bem curta pro santo não entediar
E vamo que vamo e vamo que vamo

Ah, vamos dando risada que a vida nos chama não da pra
chorar
A minha oração é bem curta pra não entediar
E vamo que vamo e vamo que vamo que dá

E vamo que dá
E vamo que dá

segunda-feira, 22 de março de 2010

Em Minas Gerais, Ana Carolina em grande estilo Ela se apresenta sexta-feira em Sete Lagoas e no sábado em Belo Horizonte


Para celebrar os dez anos de estrada, Ana Carolina lançou em 2009 o álbum de inéditas “N9ve” e o CD/DVD “Ana Car9lina + Um”, que trouxe um convidado diferente em cada uma das faixas. É a mistura desses dois projetos, com novidades e sucessos da carreira, que chega a Sete Lagoas nesta sexta-feira (19) e a Belo Horizonte no próximo sábado (20), acrescida de uma megaestrutura, com direção e cenografia de Bia Lessa e direção musical de Alê Siqueira. Garantia de muitas surpresas para os fãs, a ponto de, em entrevista por telefone, do Rio de Janeiro, a cantora, compositora e instrumentista mineira (de Juiz de Fora) enumerar uma série de momentos como “pontos altos” do espetáculo que estreou em novembro.


Entre esses, destaca a entrada em cena inusitada, a três metros de altura, numa grua, tendo à frente uma cortina de filó com projeções de nuvens, dando a impressão de estar flutuando, ao som de “Que se Danem os Nós”.


Outro momento inusitado é quando chove em cena, na música “Corredores”. E quando os músicos – Marcelo Costa (bateria), Leonardo Reis (percussão), Danilo Andrade (teclados), André Rodrigues (baixo), Dirceu Leite (sopros), Yura Ranevsky (cello) e Pedro Baby (violões e guitarras) – deixam seus instrumentos originais e vão “tocar” vassouras. Nessa hora, Ana Carolina assume o pandeiro, para delírio dos fãs.


Ela também vai tocar violões de aço e nylon, mas abandonou o baixo e o piano, explorados na turnê anterior. “Optei por cantar mais livremente”, justifica.


Quanto às músicas, sete das nove faixas de “N9ve” entraram no set list. Ficaram de fora apenas “Traição” e “Resta”. Destaque para “Entreolhares/The way you’re looking at me”, primeira música de trabalho de “N9ve”, que continua com a dobradinha com o norte-americano John Legend, graças ao telão – a propósito, são três painéis móveis, cada um com 2,7 X 4,4 metros.


Uma curiosidade: a canção “chiclete” chegou no top da Billboard Hot Songs, no Rio de Janeiro, e à 34° posição na Billboard Hot 100 Airplay.


Entre os sucessos da carreira, Ana Carolina vai relembrar “Garganta”, “Nada Pra Mim”, “Confesso”, “Encostar na Tua”, “Uma Louca Tempestade”, “Elevador”, “Rosas”, “Vai”, “É Isso Aí”...


Haverá, ainda, um bloco de sambas, reunindo “Cabide” (que fez sucesso na voz de Mart’nália) e as novas “Tá Rindo, É?” (de Antônio Villeroy e Mombaça) e “Torpedo” (parceria com Gilberto Gil e Mombaça).


Também haverá espaço para releituras: “Odeio” (Caetano Veloso), “Essa Mulher” (Arnaldo Antunes) e “Não Quero Mais Saber Dela” (Fundo de Quintal).


Serão ao todo 21 músicas, incluindo dois medleys, ao longo de 1h20.
Ana Carolina diz que, a despeito de “Ana Car9lina + Um” ter registrado em DVD sete das nove faixas de “N9ve”, ela ainda quer gravar um DVD deste show.


Diz que não tem nada definido em relação a isso, mas que “com certeza seria um próximo passo” e que adoraria que o palco fosse na capital mineira, onde ela começou a carreira. “Toquei em todos os lugares, desde o Lulu ao Belas Artes. ‘Garganta’ foi feita pelo Antônio Villeroy no Belas Artes, num show meu, voz e violão. Eu já tinha parado o show duas vezes porque a luz acabou, e ele compôs depois de uma garrafa de vinho. Tenho uma coisa afetiva com Belo Horizonte, foi e é cidade muito importante para a minha carreira; chamo de meu público primeiro, que ouviu minha música e teve contato forte comigo primeiro. É uma honra estar aí”, afirma ela, lembrando que estreou a última turnê no Palácio das Artes.


Mas gravar aqui depende de outras coisas. “Fico sempre dependendo da parte técnica, a parte métrica importa muito, preciso de um palco com profundidade e altura”, diz, exemplificando que o Canecão, no Rio de Janeiro, não é adequado.


Em junho/julho, ela leva o novo show para a França, Inglaterra, Itália e Espanha – no começo deste mês, foi conferido em Luanda/Angola, em duas sessões.


O próximo projeto é lançar, em agosto, pelo selo dela, o Armazém, um disco da italiana (radicada em Nova Iorque) Chiara Civello, convidada de Ana Carolina em “N9ve”, na faixa “Resta” e parceira dela em “Traição”, “10 minutos” e “8 Estórias”.


As duas últimas estarão no disco de Chiara, cantadas em italiano, mas a versão dela para “8 Estórias” vai ganhar nomes de homens.


Chiara vai gravar outras duas parcerias inéditas com Ana Carolina e uma com Dudu Falcão, em português, “super alegre, aposta para rádio”, resume.


“Ela tem um trabalho incrível, merece ser primeira pessoa a ser lançada pelo Armazém, é uma honra apresentá-la aqui no Brasil. Além de ser compositora incrível, é cantora impressionante”, diz, acrescentando que elas foram apresentadas por Daniel Jobim, em um sarau no Rio de Janeiro.


O disco é o terceiro de Chiara, e está sendo produzido por Alê Siqueira. No Brasil, será distribuído pela Sony/BMG; no resto do mundo, pela Universal Music.


ANA CAROLINA - Turnê “N9ve”. Nesta sexta-feira, às 22 horas, na Estação Brasil, em Sete Lagoas. Cadeiras: R$ 50. Área Vip: R$ 35. Pista: R$ 20. Informações: (31) 3773-7806. Neste sábado, às 22 horas, no Chevrolet Hall (Avenida Nossa Senhora do Carmo, 230, Savassi). Cadeiras numeradas: R$ 120. Pista e Arquibancada/2º Lote: R$ 80. Os ingressos e meia-entrada estão esgotados. Outras informações: 3209-8989 / 2191-5700.

MG Cultura: Ana Carolina comemora dez anos de carreira


Veja as atrações que vão agitar o fim de semana em Minas. O Circuito Cultural da Praça da Liberdade vai ser aberto ao público. A cantora Ana Carolina fala sobre os dez anos de carreira em entrevista

Ana Carolina


Nos dias 09, 10 e 11 de abril a cantora Ana Carolina se apresentará no Credicard Hall, em São Paulo, a turnê do seu show: N9ve.

. A promoção "Ana Carolina" promovida pelo Guia da Semana e a T4F - Time for Fun é aberta a todas as pessoas residentes em SÃO PAULO.

2. Para concorrer, o participante deverá ser usuário do cadastrado no Guia da Semana, colocando seu login e senha e respondendo a pergunta da promoção vigente. Caso o participante não seja cadastrado no Guia da Semana, poderá se cadastrar quando estiver participando da promoção.

3. O participante é o único responsável pela correta digitação de seu cadastro no site. Dados preenchidos incorretamente ou incompletos não serão considerados.

3.1 A participação é individual e cada internauta poderá participar quantas vezes quiser, com posts diferentes, porém, somente poderá ser vencedor uma única vez em cada concurso.

4. É vedada à participação de funcionários das empresas Guia da Semana bem como os empregados da T4F - Time for Fun, seus cônjuges ou parentes até 2º grau, nos termos da Lei n.º 5.768, de 20 de dezembro de 1971, regulamentada pelo Decreto n.º 70.951, de 9 de agosto de 1972.

5. A Promoção é válida no período de 18/03/10 a 07/04/10.

6. As 5 (cinco) respostas mais criativas e adequadas ao tema ganharão um par de ingressos (balcão III) para assistir ao show dia 09 de abril, sexta feira, às 22h, no Credicard Hall (Avenida das Nações Unidas, 17955 - Vila Almeida)

6.1 Qualquer outro gasto adicional com transporte, alimentação, etc, é responsabilidade do usuário vencedor. O Guia da Semana e a T4F - Time for Fun se comprometem apenas a ceder o par de ingressos.

7. A avaliação será feita por uma comissão julgadora formada por profissionais do Guia da Semana. No caso de respostas idênticas enviadas por participantes diferentes será considerada como válida aquela com a data de envio mais próxima ao início da promoção.

8. Os prêmios são individuais e intransferíveis. Em hipótese alguma o vencedor poderá trocá-los ou recebê-los em dinheiro.

9. O prazo para retirada do prêmio é de 2 (dois) dias úteis após o término da promoção, das 09h às 18h. Os participantes premiados não têm direito à troca ou escolha dos brindes.

10. Os nomes dos ganhadores serão divulgados na página de promoções do Guia da Semana a partir de 08 de abril de 2010.

11. O prêmio deverá ser retirado na sede do Guia da Semana (Avenida Paulista, 949 - conjuntos 161 e 162 - 16º andar - Bela Vista - Estação Trianon do Metrô), no período especificado (item 9), mediante a apresentação do RG do vencedor. Não serão enviados prêmios pelo correio.

12. Em caso de suspeita de fraude o participante será automaticamente desclassificado.

13. Este concurso é de caráter exclusivamente cultural, não estando vinculado à compra de produto nem subordinado a qualquer modalidade de sorte (artigo 30 do decreto-lei 70.951/72).

14. A simples participação neste concurso implica total conhecimento e aceitação deste regulamento.

15. Quaisquer dúvidas, divergências ou situações não previstas neste regulamento serão julgadas e decididas de forma soberana e irrecorrível pela comissão julgadora.

16. Todos os textos recebidos, inclusive o escolhido como vencedor, não serão devolvidos aos autores após o término do concurso, sendo que os mesmos cedem, gratuitamente, os direitos de autor sobre os mesmos, tornando-se estes posse do Guia da Semana do Brasil, podendo esta utilizá-los como melhor lhes aprouverem.

17. Os participantes da promoção, incluindo o vencedor, assumem total e exclusiva responsabilidade a respeito de todas e quaisquer eventuais reivindicações de terceiros que se sintam prejudicados pela cessão do direito de autor, sendo esses direitos cedidos livre e desembaraçado de todos e quaisquer ônus ou restrições.

18. O vencedor e seu acompanhante autorizam, desde já, a veiculação de seus nomes, imagens e sons de voz na divulgação do concurso e seu resultado, bem como o vencedor cede, gratuitamente, os direitos de autor sobre a resposta, para utilização da mesma em: fotos, cartazes, filmes, spots em qualquer tipo de mídia e peças promocionais para a divulgação da conquista do prêmio ou em quaisquer outros suportes e/ou meio de transmissão com ou sem provedor, sem que o Guia da Semana tenha que fazer qualquer pagamento para tanto.

19. Qualquer dúvida, entre em contato com promo@guiadasemana.com.br A/C Roberta Teodosio César - responsável por essa promoção.

Ana Carolina festeja 10 de anos de carreira


Com Que se danem os nós, Ana Carolina abre o show N9ve, amanhã no Chevrolet Hall. O repertório, centrado no CD lançado recentemente, inclui sucessos de carreira e a festa comemora uma década de trabalho intenso, com mais vitórias que arrependimentos. Cantora de Juiz de Fora que ganhou o país com timbre grave, ela concilia letras contundentes com sequências bastante melodiosas, e conquistou parceiros do porte de Maria Bethânia e Luis Melodia, entre talentos consagrados da música popular brasileira. “Vim gastando meus sapatos, me livrando de alguns pesos, perdoando meus enganos, desfazendo minhas malas. Esses versos falam muito desses 10 anos e de tudo que ocorreu nesse tempo”, ela diz, sobre o poema que ilustra sua trajetória.

Direção e cenografia de Bia Lessa e direção musical de Alê Siqueira ajudam a construir o tom de celebração, em espetáculo mais caprichado, do ponto de vista da produção. Possivelmente, esse é o trabalho mais elaborado cenicamente de Ana Carolina como protagonista. Em alguns momentos, ela adianta, o contexto remete a ambiente cinematográfico, com estética urbana, marcada pela projeção de edifícios e outras imagens. A entrada da cantora no palco tem atmosfera impactante, e a leva a estruturas que redimensionam o palco e sua relação com o público. “É como se eu estivesse literalmente nas nuvens. E não deixa de ser verdade. É assim que me sinto”, afirma a cantora, que emplaca sucessos populares, mas não deixa de investir em harmonias sofisticadas.

Orgulhosa da liberdade com que lida com a própria criação, ela está preparada para receber os fãs com sequência de canções bastante conhecidas, como Garganta, É isso aí, Encostar na tua e Quem de nós dois, além das músicas lançadas há pouco tempo. “Programei um medley dessas baladas, para relembrar mesmo cada um desses sucessos. Tem ainda os sambas e as mais recentes. É pra todo mundo se divertir. Estamos preparando um show solar.”

Quem de nós dois, que esteve entre as mais tocadas nas rádios, é uma das canções que, se pudesse, Ana Carolina teria feito diferente. Talvez tivesse se demorado um pouco mais, até considerar pronta a canção. “Isso é algo que, se fosse o caso de voltar no tempo, teria tentado fazer melhor, com mais calma e alterações no arranjo. Não imaginei que seria tão tocada. De toda forma, é muito bom olhar para trás neste momento, 10 anos depois de um início, que é sempre uma incerteza, e poder rever o que errei e quais foram os meus acertos.”

Ao mesmo tempo em que essa relação com o sucesso a favorece, também a atrapalha, quando quer investir em abordagens mais radicais. Esse confronto, ela define como batalha constante entre a busca por popularidade e a preservação de liberdade necessária para não perder os próprios anseios estéticos. “Nunca quis o mais fácil. A questão não é apenas ganhar dinheiro, mas poder apostar também em algo arrojado, sofisticado. Não quero me estabelecer num lugar cômodo, onde posso fazer qualquer coisa e me alimentar apenas do que já passou.”

TECNOLÓGICO

O novo show não tem participações especiais. Acompanhada por banda integrada por Marcelo Costa (bateria), Leonardo Reis (percussão), Danilo Andrade (teclados), André Rodrigues (baixo) e Pedro Baby (violões e guitarras), ela conta com “convidado tecnológico”, com quem faz dueto numa das canções. Defensora do “show à vera”, ela acredita no palco como lugar de verdadeiro encontro de ideias entre artista e público. Este é para Ana Carolina o “lugar real”, em que o intérprete se expõe, revela potencial e deficiências, sem a possibilidade de reconstruir a cena. “Nesse sentido, sou bastante purista”. Belo Horizonte tem algo especial para a cantora. Toda vez que se apresenta na cidade, recebe na plateia dezenas de familiares, que a fazem lembrar de palcos mais modestos mas igualmente importantes em sua trajetória.

Além da turnê pelo Brasil com o show N9ve, ela lança este ano a cantora italiana radicada nos Estados Unidos Chiara Civello, pelo selo Armazém. Parceiras em quatro músicas, elas se conheceram em sarau de artistas no Rio de Janeiro, apresentadas por Daniel Jobim. “Não podia deixar de investir nesta ideia dela lançar seu primeiro disco no Brasil. Chiara é uma cantora incrível, grande intérprete ao piano, e é bastante conhecida internacionalmente, não só na Europa”, recomenda.


EM DOSE DUPLA

HOJE, ÀS 22H
Show de sucessos, no Estação Brasil, em Sete Lagoas.
Ingressos: R$ 25

AMANHÃ, ÀS 22H
Show N9ve, no Chevrolet Hall, Av. Nossa Senhora do Carmo, 230, Savassi, (31) 3209-8989. Cadeira (setor único): R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia); pista e arquibancada - 1º lote: R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia); 2º lote: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia).

Shows de Ana Carolina representam conquista para organizadores

Luanda – A responsável da Step Model, Karina Barbosa, considerou que a realização de dois espectáculos no país da cantora brasileira Ana Carolina representou uma grande conquista, quer dos organizadores como no público em geral, dada a qualidade musical desta artista.

Em declarações à Angop, Karina Barbosa, a co-produtora dos referidos shows, revelou que a sua instituição e a produtora PuroMix há muito procuravam formas de trazer esta cantora brasileira em Angola, o que veio acontecer somente agora.

“Ana Carolina é uma grande referência no musicol brasileiro, pelo que é de louvar o apoio da Unitel para que se conseguisse proporcionar ao público angolano dois maravilhosos shows”, asseverou.

A Step Model, segundo a responsável, vai continuar a apostar no entretenimento em geral, quer seja na moda, na música, na televisão como no multimédia para dar aos angolanos bons momentos de recreação.

“Vamos oferecer ao público opções diferentes de entretenimento, como continuar divulgar e empurrar a moda angolana. Este ano, por exemplo, já no dia 14 deste mês, o estilista angolano Tekassala vai representar o país no Moda Lisboa. Isto é uma grande vitória para a moda angolana”, apontou.

Ana Carolina exibiu todo o seu talento musical durante dois shows em Luanda, sendo que primeiro ocorreu na Casa 70, quinta-feira e contou com a presença do Presidente da República, José Eduardo dos Santos e da primeira dama de Angola, Ana Paula dos Santos.

O segundo dia do espectáculo aconteceu sábado à noite no Cine Atlântico e o público vibrou bastante ante a voz contagiante de Ana Carolina.

Fonte: AngolaPress

quarta-feira, 17 de março de 2010

Ana em estilo mangá. Rosas e na época do Estampado.



Ana Carolina toca em São Paulo em 9 e 11 de abril

A cantora de MPB Ana Carolina está comemorando seus dez anos de carreira com o CD “N9ve” em julho e se apresentará no Credicard Hall, em São Paulo em um show da turnê nacional de mesmo nome, nos dias 9 e 11 de abril.

Para o Show, a cantora selecionou músicas de sucesso em seus dez anos de carreira, como 'A Canção Tocou na Hora Errada', 'Nada pra Mim', 'O Avesso dos Ponteiros', e 'Que se Danem os Nós'; que serão mescladas a canções de outros artistas, como 'Odeio', de Caetano Veloso, com uma forte pegada rock e a bem-humorada 'Essa Mulher', de Arnaldo Antunes.

Os ingressos já estão disponíveis na bilheteria do Credicard Hall ou pelo telefone, além de diversos pontos de venda espalhados no país. (Confira nos links relacionados o site da produtora para ter mais informações).

Show em Sorocaba dia 30/04 no Monteiro Lobato.Skol Free em todos os setores. Outras informações na agenda do nos


Show em Sorocaba dia 30/04 no Monteiro Lobato.Skol Free em todos os setores. Outras informações na agenda do nos

Ana Carolina chega a BH e Sete Lagoas para comemorar 10 anos de carreira


Sem intimidade com as partituras, mas mestre na matemática dos sons, a menina autodidata que nasceu em berço musical (o avô era cantor de igreja, a avó cantava nas rádios e os tios-avós tocavam percussão, piano, cello e violino), teve como primeira paixão o violão, aos 12 anos. “No começo, eu não pensava em cantar. Acabou sendo natural”. Depois veio a guitarra, o pandeiro, a aposta no timbre forte da voz, e o palco improvisado no salão de beleza da mãe, onde um rolo de cabelo servia de microfone para os versos de Caetano, começou a ficar pequeno.

Mineira de Juiz de Fora, ela lembra do início da carreira, quando tinha 16 anos e começava a tocar pelos bares, entoando sua voz marcante para interpretar Chico Buarque, Tom Jobim, Ary Barroso, Edu Lobo, entre outros, além de canções próprias. E já imprimia nestas leituras a marca que lhe é peculiar. “Você não deve simplesmente cantar as músicas dos outros. Tem que colocar a sua personalidade”, revela.

Com o apoio da amigas e empresárias Luciana David e Keley Lopes, duas estudantes de Comunicação que gostaram do que ouviram, os convites iniciais a fizeram rodar, com o amigo percussionaista Knorr, alguns quilômetros da Zona da Mata mineira, e trouxeram a inspiração para as primeiras composições. Participações em shows maiores, presença cada vez mais constante, até que os traços intensos da artista chamaram a atenção de Luciana de Moraes, neta de Vinícius, que em 1999 seria o suporte para o primeiro álbum, Ana Carolina. Uma composição oferecida por um espectador de seus shows, José Antônio Franco Villeroy, que depois se tornaria grande amigo e parceiro, começaria a dar um novo rumo a esta história. “O ponto crucial foi quando a música Garganta estourou com a novela Andando nas Nuvens, e eu comecei a ficar conhecida”, conta ao Portal Uai.

Veja mais fotos de Ana Carolina

Pouco mais de uma década depois, a cantora, compositora, arranjadora, produtora e multiinstrumentista conquistou seu lugar na MPB, com mais de 5 milhões de cópias vendidas para nove álbuns, cinco DVDs, além de vários prêmios e composições gravadas por nomes importantes da música nacional e internacional. Para comemorar os 10 anos de carreira, Ana Carolina chega à terra natal com dois shows especiais nesta sexta e sábado. No dia 19, em Sete Lagoas, o público vai cantar os sucessos iniciais e o repertório mais recente de N9ve e Ana Car9lina um, e, no dia seguinte, em BH, a artista apresenta o show N9ve, que estreou em novembro em São Paulo e está em turnê pelo país, além de hits dos últimos anos.

“Este é o momento de celebrar o resultado de trabalho intenso e dedicação. Muita coisa me marcou, e eu quero compartilhar isso com os fãs”, diz. Para tanto, o set list inclui O avesso dos ponteiros, Que se danem os nós, A canção tocou na hora errada, Nada pra mim, sem deixar de lado É isso aí, Rosas, Elevador, e o repertório de N9ve e Ana Car9lina um, mostrando a parceria mais constante com Antônio Villeroy, e com o americano John Legend em Entreolhares, convida ela que se envolve em cada jornada de corpo inteiro, participando da concepção da primeira nota até os detalhes de uma megaprodução.

Agora reformulada, a banda que a acompanhará nos shows traz Marcelo Costa na bateria, Leonardo Reis na percussão, Danilo Andrade nos teclados, André Rodrigues no baixo e Pedro Baby nos violões e guitarras. Entre as surpresas, também está a inclusão de músicas nunca antes cantadas por Ana, como Bom Dia (Swami Jr), acrescentada ao roteiro depois da interpretação em dueto com Zizi Possi, e Odeio, de Caetano Veloso, ao estilo rock'n'roll. A bem-humorada Essa Mulher, de Arnaldo Antunes, casou com o espírito despojado do show, assim como o bloco de sambas, que mistura o sucesso Ela é bamba com Não Quero Saber Mais Dela, do repertório do Fundo de Quintal e Torpedo, parceria com Mombaça e letra de Gilberto Gil.




Lugar garantido na música

O lançamento do segundo trabalho em 2001, Ana Rita Joana Iracema e Carolina (uma referência às mulheres de Chico Buarque), seria a prova de que a mineirinha que chegava mansinho tinha vindo para ficar, e não seria um mero produto midiático. Com 11 letras compostas por ela, o álbum vendeu mais de 100 mil cópias, ficou por duas semanas com o segundo mais vendido do Rio de Janeiro e São Paulo e, em 15 dias, foi contemplado com o disco de ouro, depois de platina, ultrapassando a marca de 300 mil exemplares. O tiro certeiro no single Quem de Nós Dois (La Mia Storia Tra le Dita), versão de Ana e Dudu Falcão para um sucesso italiano dos anos 1990, que fez parte da trilha de mais uma novela das sete (Um Anjo Caiu do Céu), a consagraria como a nova promessa da MPB. “O disco foi extremamente importante, porque eu tinha que mostrar que não era apenas um sucesso meteórico, mas tinha algo a dizer”, recorda.

Ana Carolina lembra dos próximos passos. Em agosto de 2003, o terceiro álbum, Estampado, com uma pegada rock'n'roll, violão nervoso, 13 canções próprias e novos parceiros (Chico César e Seu Jorge), traria seus contornos em todos os batimentos, com gritos fazendo o papel de verdadeiras confissões. Depois, lançamento do DVD de Estampado, no mesmo ano, do segundo DVD Estampado - Um Instante Que Não Pára, (gravado no Claro Hall, com a presença de 9 mil pessoas, versão onde é possível encontrar as canções Vestido Estampado, Sinais de Fogo, Outra Vez e Eu Gosto é de Mulher, sucesso do Ultraje a Rigor); CD Perfil; álbum e DVD Ana & Jorge, em 2005, com a parceria com Seu Jorge e o estouro de É isso aí. Em 2006, no disco duplo e no DVD Multishow Ao Vivo Dois Quartos, com uma fase mais madura, criativa e ousada, Ana mostraria Cantinho, numa letra cheia de desejos proibidos, e Eu Comi a Madonna, em que fala de mulheres provocantes, além dos destaques de Rosas e Carvão. Em 2009, tango eletrônico, samba, salsa e bossa nova comemoram os dez anos de carreira em N9ve e Ana Car9lina um, emplacando o single Entreolhares com a participação especial do americano John Legend.

Entre a satisfação em ter uma música gravada por Maria Bethânia (“isso foi mesmo marcante”, diz), as parcerias com Chico César, John Legend, Luiz Melodia, Maria Gadú, Mart'nália, Gilberto Gil, Seu Jorge, Totonho Villeroy, e agora a companheira constante Esperanza Spalding, como cita apenas alguns momentos, Ana revela o que a faz feliz: “uma canção”. No cinema, Bergman, na música, a eterna referência de Chico Buarque, na literatura, muita poesia com Cecília Meireles e Drummond. A menina que cresceu ouvindo Chico, Bethânia, Nina Simone, Björk e Alanis Morissette bebe em várias fontes para buscar inspiração. “Na música atual, tenho escutado a Gadú, que para mim é mesmo uma revelação muito significativa. Mas, como houve a bossa nova e o tropicalismo, não acredito que vá haver, atualmente, uma revolução na música, a criação de um novo estilo. No máximo, as fusões – o samba e o xaxado, o som eletrônico. Acredito nos ideiais pessoais de cada artista, mas não vislumbro uma ideologia musical maior”.

Quanto à política, é taxativa, e alfineta. “Toda vez que me perguntam sobre isso, eu não sei muito o que dizer e acabo falando do que li nos jornais ou vi a televisão. Mas agora não sei até que ponto estes meios de comunicação estão intrincados nos mesmos interesses. Então, prefiro não comentar”. Para uma juventude que, Ana acredita, através do Google hoje pode ter o mundo nas mãos (“no meu tempo, para fazer uma pesquisa para o colégio, tínhamos que consultar a enciclopédia”), a artista de 35 anos mostra como a vida deve ser aproveitada com paixão, dedicação, honestidade e, acima de tudo e do culto da forma, muito conteúdo.

Ana Carolina no Estação Brasil, em Sete Lagoas: 19 de março, sexta-feira, às 22h, com ingressos a partir de R$ 25. Ana Carolina apresenta N9ve em Belo Horizonte: 20 de março, sábado, às 22h, no Chevrolet Hall (Av. Nossa Senhora do Carmo, 230, Savassi). Ingressos entre R$ 70 e R$ 120 (inteiras, variando de setor – cadeira, pista e arquibancada – e lote), e R$ 35 e R$ 60 (meias, variando de setor – cadeira, pista e arquibancada – e lote). Informações no 3209-8989.

segunda-feira, 15 de março de 2010

SHOW A celebração de uma década de sucessos


SHOW

A celebração de uma década de sucessos
Ana Carolina se apresenta em BH dia 20 com show que mesclará novo trabalho e grandes sucessos

PRISCILA BRITO
ESPECIAL PARA O PAMPULHA
Foi com a música "Garganta" que a cantora Ana Carolina, mineira de Juiz de Fora, começou a ganhar notoriedade no país. O refrão do sucesso das rádios vem fácil na memória: "Aprendi a me virar sozinha e se eu tô te dando linha é pra depois te abandonar". O que talvez não seja fácil resgatar na lembrança é o ano do sucesso: era 1999.

Daquele ano até hoje, Ana colecionou hits, consolidou parcerias - como a com Seu Jorge - e ganhou intérpretes de peso de suas composições, como Maria Bethânia.

Numa celebração dessa trajetória, a cantora apresenta no próximo sábado (20), em Belo Horizonte, o show da turnê do disco "N9ve", lançado no ano passado.

Variado, o repertório do show mescla canções inéditas do novo trabalho, grandes sucessos e composições resgatadas do início da carreira.

"Acho que o público vai gostar muito de ouvir de novo Que se Danem os Nós, O Avesso dos Ponteiros, A Canção Tocou na Hora Errada e ainda as novas Entreolhares e Mais que a Mim", afirma a cantora, destacando algumas das músicas escolhidas para o repertório.

Há espaço ainda para Ana revelar seu lado sambista, com interpretações de "Ela é Bamba" e "Não Quero Saber Mais Dela", do grupo Fundo de Quintal, e versões para composições de Caetano Veloso e Arnaldo Antunes.

Parcerias

Apesar de cantora solo, Ana raramente está sozinha. Em toda a carreira, ela acumula inúmeros parceiros de palco e composição. Só no último trabalho, ela dividiu o microfone com Zizi Possi, Roberta Sá, Ângela Ro Ro, o sempre parceiro Seu Jorge, Luiz Melodia, Maria Gadú e a cantora de jazz Esperanza Spalding.

Sem conseguir cravar um único nome dentre tantos parceiros, Ana entrega seus preferidos. "Me orgulho muito da minha parceria com Mombaça, da longevidade e qualidade da parceira com meu irmão de fé, Antônio Villeroy, e a parceria incrível com Chiara Civello, uma cantora e compositora italiana", enumera.

Mercado

Em uma década de carreira, Ana Carolina conseguiu façanha rara para os dias atuais. Na contramão do mercado fonográfico no Brasil, que só entre 2005 e 2009 assistiu a uma queda de 40% nas vendas de CDs, a cantora foi uma das artistas que mais vendeu discos no país - foram quatro discos de platina e um de diamante.

"Eu tenho tido sorte nestes dez anos, sempre com uma sintonia muito legal com o público", justifica. Mesmo ciente dos êxitos que obteve em uma década de palco, a cantora prefere não olhar para trás ao fazer um balanço de sua carreira. Para ela, o melhor momento de sua trajetória é "o de agora. Sempre".

sexta-feira, 12 de março de 2010

É isso aí! Ana Carolina no Verão do Morro!


O tempo na semana passada não ajudou muito mas, pelo visto, ele não vai ser problema para essa sexta. Aliás, que sexta! Pode ir se preparando para o mega show de Ana Carolina. E já vou logo avisando, a casa vai estar cheia! Também, não podia ser para menos. A cantora chega ao Verão do Morro para cantar vários sucessos da carreira e do seu mais recente álbum "Nove". Inclusive, neste último disco, Ana Carolina faz parceria com o cantor americano John Legend na música Entreolhares (The way you're looking at me), que por sinal é muito boa! Coloquei o clipe ali em baixo para vocês.

Além desse show imperdível, a noite ainda vai ter o filme "A falta que nos move", de Christiane Jatahy, que foi filmado na casa da própria diretora. Outra curiosidade é que a filmagem foi feita em apenas um dia, mais precisamente em 13 horas ininterruptas de gravação. Vale dar uma olhada na entrevista da diretora no final do post.

E a noite não para por aí. Tem muita música eletrônica com BoTECOeletro na tenda Discos.

Quer um conselho? Vai logo comprar o ingresso!

quarta-feira, 10 de março de 2010

Ana Carolina: “Perdi a minha inocência neste mundo da música”


Em apenas dez anos sagrou-se uma das mais respeitadas cantoras do Brasil. Para comemorar a data está aí um novo CD/DVD.

- A Ana Carolina está a cumprir dez anos de uma carreira notável num mercado difícil como o brasileiro. Está surpreendida com o que conseguiu?

- Este percurso teve os seus altos e baixos. Tenho os meus arrependimentos. Acertei em algumas coisas e falhei noutras. Neste mundo da música perdi a minha inocência, ganhei amigos e aprendi a lidar com o ‘bussiness', uma coisa muito chata que não tem nada a ver com música. Mas o que me deixa orgulhosa é que tudo o que consegui foi trabalhando. Eu sou da linhagem do trabalho, uma coisa que herdei da minha mãe. Para mim é impensável viver sem suar a camisa.

- Mas do que é que se arrepende em concreto?

- Arrependo-me de algumas canções que fiz e que gostava de ter gravado de maneira diferente. Há outras que acho que hoje nem gravaria (risos). Acho também que em determinadas alturas da minha carreira me deveria ter recolhido mais.

- A Ana Carolina já gravou parcerias com alguns dos melhores artistas brasileiros e internacionais. Este novo DVD, por exemplo, traz duetos com Speranza Spalding e John Legend. Com quem é que ainda não cantou que gostaria de ter cantado?

- Com o Frank Sinatra, mas infelizmente essa vai ser impossível (risos).

- Como é que foi este encontro com o John Legend?

- Quando resolvi fazer este DVD para celebrar os dez anos de carreira disse para mim mesma que só iria cantar com as pessoas com quem tivesse vontade, não só os meus amigos, mas também os meus ídolos. Eu sou fã do John Legend e há muito tempo que eu tinha vontade de fazer este dueto.

- Mas como é que chegou a ele?

- Enviei-lhe um e-mail a dizer que era uma cantora brasileira e que tinha uma canção que gostava muito que ele cantasse comigo. A coisa correu melhor do que eu esperava (risos). Ele não só aceitou cantar como ainda veio até ao Brasil. Depois eu fui are Atlanta também é fizemos uma grande amizade. Fiquei mesmo muito contente com esta parceria.

- As suas canções falam muito de relações amorosas. As experiências de amor e a chamada ‘dor de corno' são sempre bons motivos para escrever?

- Eu não conheço nenhum cantor que não tenha tido dificuldades no amor. As canções de amor tem esta particularidade de poder falar ao homem e à mulher comum. Por isso as canções de amor acabam por dar voz a sentimentos que a maioria das pessoas não consegue exprimir.

- Mas estas suas canções de amor são autobiográficas?

- Umas sim, outras não. Há canções que reflectem muitas das minhas experiências.

- Considera-se hoje uma artista de culto no Brasil?

- Não sei. Eu acho que sou uma artista reconhecida de várias maneiras, não só pelas pessoas que efectivamente seguem o meu trabalho, mas também por aquelas que vão tomando contacto com as minhas canções através das novelas, exemplo, e que sabem quem eu sou. E isso é algo que me deixa muito feliz, porque eu sinto que há canções minhas que ocupam o espaço na vida das pessoas porque também falam da vida delas. Há pessoas que discutem as minhas músicas em blogs e twitters.

- Dez anos depois o que é que ainda existe daquela menina de 16 anos começou a tocar em bares?

- Mudou muita coisa, mas há uma coisa que persiste: a vontade de trabalhar. Eu adoro o suor do trabalho (risos).

- Que memórias guarda desse período dos bares?

- Lembro-me que no inicio não ganhava nada. Tocava só para aprender e para me aperfeiçoar. Aos 16 anos comecei num bar onde toquei durante três meses e ganhei um público fiel. Um dia o bar ao lado chamou-me para fazer um espectáculo e, curiosamente, eu acabei por levar atrás de mim o público do outro bar (risos). Foi a primeira grande sensação que a música me deu. Mas também cheguei a tocar para bares vazios ou cheios de bêbados.

- É verdade que em criança já cantava no salão de cabeleireiro da sua mãe?

- É (risos). Aos cinco anos anos subia num banquinho e cantava para as pessoas que estavam no salão. Pegava num rolo de cabelo e fingia que era o microfone. Acho que foi ai que comecei a ganhar o meu carisma (risos).

- No ano passado falou que gostava de passar pela experiência do casamento. Ainda pensa nisso?

- Penso, claro. Acho que lindo o casamento de igreja com véu e grinalda. Penso muito nisso, mas não é uma obsessão.

- E já tem com quem casar?

- (risos). Não ainda não encontrei ninguém que me faça sentir a vontade de casar.

- Bissexual assumida a Ana costuma dizer que não gosta da simplicidade dos homens e que gosta da complexidade das mulheres. Neste momento está a viver uma fase simples ou complicada da sua vida?

- Neste momento estou sem sombra de dúvida numa fase complicada, mas estou muito feliz.

- Acredito que já tenha perdidas a conta às vezes que veio a Lisboa. O que é que mais a atrai por cá?

- Gosto muito da cidade, adoro o Chiado e ir á livraria Bertrand. Adoro os pasteis de Belém e Sintra.

Ana Carolina faz show no Rio


Cantora leva sucessos à Via Show nestNesta terça (9), a cantora Ana Carolina irá entoar canções como Quem de Nós Dois, Garganta, Elevador e Nada Pra Mim no palco da Via Show, no Rio de Janeiro.
Ela, que completou dez anos de carreira em 2009, acaba de lançar o DVD Multishow Registro - N9ve + Um, composto apenas de parcerias.

Entre os convidados do registro, estão John Legend (Entreolhares), Esperanza Spalding (Traição), Gilberto Gil (Torpedo), Seu Jorge (Tá Rindo, É?) e Zizi Possi (Ruas de Outono).

SERVIÇO

Ana Carolina
Endereço: Via Show – via Dutra (sentido São Paulo), km 167, Rio de Janeiro (RJ) - (21) 3343-8500
Horário: terça (9), às 22h
Preço: R$ 40 a R$ 800 (camarote para 10 pessoas)

a terça (9)

Um grande show para uma grande inauguração


Um dos shows mais aguardados da região será realizado sábado e promete ficar marcado na vida de quem estiver presente. A cantora Ana Carolina traz a Volta Redonda o espetáculo Ana Carolina + um. A data também marca a inauguração da maior e mais charmosa casa de espetáculos do Sul do Estado do Rio de Janeiro, o Porão Show.
A nova casa conta com uma megaestrutura que tem tudo para deixar os baladeiros confortáveis: tem capacidade para 4.800 pessoas, quatro mil na pista e 800 no camarote, localizado no segundo andar. O Porão Show ainda conta com os outros ambientes do complexo Casarão, como choperia, boate, sushi bar e varandão, totalizando sete mil pessoas. Um palco para megashows foi construído, medindo 17 metros de frente e dez de profundidade. A casa ainda oferece estacionamento particular.
Para inaugurar tudo isso, nada melhor que Ana Carolina, uma das artistas mais conceituadas da atualidade, dona de uma voz impar, uma cantora que tem um público fiel, culto e bonito.
O show tem previsão de início previsto para a 1 hora, mas os portões serão abertos às 22. Será baseado no Registro do canal Multishow, uma coletânea de canções lançadas por Ana Carolina através da Sony Music. O álbum e o DVD foram lançados em comemoração dos seus dez anos de carreira. O álbum tem base no recente N9ve e em outras canções da carreira da cantora, bem como a inédita Mais que a mim, que tem a participação de Maria Gadú.
O INÍCIO
Começou profissionalmente aos 18 anos, nos barzinhos da cidade, com o repertório de Jobim, Chico, Ary Barroso e outros clássicos. Foi quando Ana Carolina conheceu Luciana David e Keley Lopes, duas estudantes de comunicação que gostaram do que ouviram e se tornaram suas empresárias. Então, começaram a surgir convites de mais bares nas cidades vizinhas e, acompanhada sempre pelo amigo e percussionista Knorr, rodou alguns quilômetros da Zona da Mata mineira. Nesse tempo, Ana começou a compor, contudo essas não foram interpretadas tão cedo.
Conforme o tempo foi passando, Ana ia sendo mais conhecida, até o instante em que foi convidada para fazer participação em shows maiores, como na abertura do concerto da Orquestra Internacional de Ray Conniff, em 1997.
Posteriormente, o italiano Máximo Pratesi convidou alguns artistas para se apresentarem em Roma. Além de Ana, ele convidou o grupo de MPB na cidade, o Lúdica Música. No Rio, onde assinariam o contrato.
Depois de realizar vários shows em Belo Horizonte, um rapaz chegou ao camarim com a letra de uma música, que compôs enquanto a assistia. Esse rapaz era o compositor gaúcho José Antônio Franco Villeroy, que se tornaria um dos melhores amigos e parceiros de Ana. A música era Garganta - que foi o primeiro sucesso da carreira da cantora.

domingo, 7 de março de 2010

OI COM VCS DO FÃ CLUBE AC N9VE

NOSSO emeios E ceab1m3@gmail.com PRA VC DO FÃ CLUBE FAZER PERGUNTAS SOBRE ANA CAROLINA NOS DO FÃ CLUBE AC N9VE AGRADESSO TODOS ESTÃO NOS FÃ CLUBE BEIJOS VCS D+

DIREÇÃO DO N9VE

Juventude interage com cantora brasileira no Cine Atlântico ANA CAROLINA


Luanda - O espectáculo da cantora brasileira Ana Carolina realizado na noite deste sábado, no Cine Atlântico, em Luanda, ficou marcado pela emoção e e complicidade entre a artista e as centenas de fãs que se deslocaram ao local.



“Quem de nós dois”, “Rosa”, “ Tempestade”, “ Nua” e “Garganta” faziram parte do conjunto de composições que obrigaram o público a ficar de pé, várias vezes, para vibrar e manifestar o seu interesse pelo trabalho da cantora.

Iniciado às 21h15 minutos, o show começou com aplausos em tudo quanto era canto do cine, fruto do ritmo forte dos instrumentos musicais escolhidos à preceito e da contagiante voz da cantora brasileira.

“Cada vez que eu fujo eu me aproximo mais”, “ Tive você na mão” e “ Não sei parar de te Olhar” integraram as várias frases repetidas pelos presentes. O espectáculo de luz que se divisava do palco ajudou ainda mais a colorir o evento.

Ainda estando no palco, quando os relógios marcavam 22h30 minutos, Ana Carolina manifestou a satisfação pela interacção do público.

Shows de Ana Carolina representam conquista para organizadores


Luanda – A responsável da Step Model, Karina Barbosa, considerou que a realização de dois espectáculos no país da cantora brasileira Ana Carolina representou uma grande conquista, quer dos organizadores como no público em geral, dada a qualidade musical desta artista.

Em declarações à Angop, Karina Barbosa, a co-produtora dos referidos shows, revelou que a sua instituição e a produtora PuroMix há muito procuravam formas de trazer esta cantora brasileira em Angola, o que veio acontecer somente agora.

“Ana Carolina é uma grande referência no musicol brasileiro, pelo que é de louvar o apoio da Unitel para que se conseguisse proporcionar ao público angolano dois maravilhosos shows”, asseverou.

A Step Model, segundo a responsável, vai continuar a apostar no entretenimento em geral, quer seja na moda, na música, na televisão como no multimédia para dar aos angolanos bons momentos de recreação.

“Vamos oferecer ao público opções diferentes de entretenimento, como continuar divulgar e empurrar a moda angolana. Este ano, por exemplo, já no dia 14 deste mês, o estilista angolano Tekassala vai representar o país no Moda Lisboa. Isto é uma grande vitória para a moda angolana”, apontou.

Ana Carolina exibiu todo o seu talento musical durante dois shows em Luanda, sendo que primeiro ocorreu na Casa 70, quinta-feira e contou com a presença do Presidente da República, José Eduardo dos Santos e da primeira dama de Angola, Ana Paula dos Santos.

O segundo dia do espectáculo aconteceu sábado à noite no Cine Atlântico e o público vibrou bastante ante a voz contagiante de Ana Carolina.

quinta-feira, 4 de março de 2010

A década é delas!

Visualizar: A década é delas!Se Shakespeare tivesse conhecido Gisele, Ana Maria, Ivete, Beyoncé, Renata, Ana Carolina, Lília, Sandy, Patrícia e Hebe, talvez sua célebre frase ''Fragilidade, teu nome é mulher!'' não existisse. Essas artistas dos palcos, da TV e das passarelas são, antes de mais nada, guerreiras que conquistaram um lugar ao sol com muita garra e determinação. São vitoriosas, eleitas por mais de 360 mil internautas que votaram no site www.contigo.com.br entre janeiro e fevereiro de 2010 e escolheram uma representante de cada ano, de 2000 a 2009, que apresentamos a seguir nesta homenagem da CONTIGO! ao Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março
ANA CAROLINA
Cantora mais popular do Brasil saiu do armário. E, em 2005, ano em que completou 31 de idade, declarou à revista VEJA: ''Sou bi. E daí?'' Tratou o assunto com coragem e leveza. ''Acho natural gostar de homens e mulheres.'' No começo da carreira, a mineira Ana Carolina já havia lançado quatro CDs desde 1999 - com a marca surpreendente de 1,5 milhão de cópias vendidas, 800 mil delas só em 2005, quando também começou a parceria com Seu Jorge. O disco que gravaram juntos atingiu a vendagem de 125 mil exemplares em apenas duas semanas. Um estouro. Por tudo isso, suas confissões à imprensa ganharam tamanha repercussão. Ela contou que aos 16 anos tomou a decisão de contar para a mãe que se sentia diferente das amigas. ''Fiz isso de supetão. Estávamos falando de um assunto qualquer e eu soltei a confissão, como se não fosse nada. ‘Mãe, eu gosto de homens e de mulheres. Dá para a senhora me passar aquele negócio ali, por favor?’'' A mãe aceitou. O público e os inúmeros fãs de sua voz grave também.

Cantora brasileira Ana Carolina em Angola para dois espectáculos

Luanda - A cantora brasileira Ana Carolina actua hoje na Casa70, em Luanda, no âmbito da sua digressão a Angola, onde tem previsto duas actuações na capital do país.
A artista está no país desde quarta-feira a convite da operadora de telefonia móvel Unitel, para dois espectáculos no âmbito da jornada Março Mulher e vai interpretar 20 temas do seu repertório.




Nos shows, a serem produzidos pela Step Models/Puro Mix/Exception, os fãs da artistas poderão ouvir sucesso como “É isso aí”, “Encostar na tua”, “Quem de nós dois”. “Louca Tempestade”, e outros do seu novo trabalho discográfico intitulado “Nove”, lançado no Brasil em 2009.
Ana Carolina, que completou em 2009 10 anos de carreira, conta com mais de 3 milhões de discos vendidos e uma média de 120 concertos anuais. É uma das mais completas artistas do Brasil, sendo instrumentalista, compositora e cantora.


Com uma “poderosa” voz, aliada a composições delicadas e letras simples e profundas, com um toque de rock’n roll, Ana Carolina alia a sofisticação artística a um forte apelo popular, uma das razões pelas quais já garantiu o seu lugar ao lado dos mais importantes nomes da música brasileira.